Saúde

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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Dor pélvica crônica em mulheres - Muitas mulheres apresentam dor pélvica crônica e não sabem que a fisioterapia pode ajudá-las a lidar com a dor.

DOR PÉLVICA CRÔNICA



DEFINIÇÃO 
     Dor pélvica crônica é definida como a dor que ocorre abaixo do umbigo, na região pélvica, que dura pelo menos seis meses. Pode ou não estar associada com os ciclos menstruais. A dor pélvica crônica não é uma doença, mas sim um sintoma que pode ser causado por diferentes condições.  
 
CAUSAS   
     Uma variedade de doenças ginecológicas, gastrointestinais e sistêmicas pode causar dor pélvica crônica.  
 
CAUSAS GINECOLÓGICAS            
As causas ginecológicas correspondem à causa da doe pélvica crônica em cerca de 20% das mulheres. Algumas das causas ginecológicas de dor pélvica incluem:

- Endometriose: a camada de revestimento dentro do útero é chamada de endométrio. A endometriose é uma condição em que o tecido endometrial está presente também fora do útero. Algumas mulheres com endometriose não têm sintomas, enquanto outras experimentam desconforto e dor importantes e podem ter problemas relacionados à fertilidade.

- Doença inflamatória pélvica crônica: a doença inflamatória pélvica é uma infecção causada por organismos transmitidos sexualmente. Ocasionalmente, é causada por um episódio prévio de apendicite perfurada ou cicatriz resultante de uma cirurgia pélvica prévia. Pode se desenvolver no útero, ovários e trompas. A doença inflamatória pélvica pode causar dor, sangramento uterino anormal e sintomas de infecção como febre e calafrios. 
    

 
OUTRAS CAUSAS           
As causas não ginecológicas de dor pélvica crônica podem estar relacionadas ao sistema digestivo, urinário, ou dor nos músculos e nervos da pelve.

- Síndrome do intestino irritável: é uma condição gastrointestinal caracterizada por dor abdominal crônica e alterações do hábito intestinal (como fezes amolecidas, aumento da freqüência de evacuações com o início da dor, e dor que alivia após a evacuação) na ausência de qualquer causa específica.

- Síndrome da bexiga dolorosa e cistite intersticial: são termos usados para a dor nos tecidos da bexiga e nos nervos e músculos ao redor da mesma, que não é causada por infecção. Os sintomas incluem a necessidade freqüente de urinar e a sensação de necessidade urgente de urinar. Algumas mulheres com síndrome da bexiga dolorosa têm dor abdominal ou pélvica associada aos sintomas do trato urinário. 

- Diverticulite: o divertículo é uma saliência em forma de saco que algumas vezes se forma na parede muscular do cólon (ou intestino). A diverticulite ocorre quando o divertículo se torna inflamado. Isto geralmente causa dor abdominal; náusea e vômito, constipação, diarréia e sintomas urinários podem ocorrer também. 

- Dor no assoalho pélvico: os músculos do assoalho pélvico podem, em algumas ocasiões, tornar-se encurtados, endurecidos e dolorosos; isto é chamado de disfunção do assoalho pélvico. O assoalho pélvico inclui músculos que se ligam aos ossos pélvicos e sacro. Normalmente, esses músculos têm a função de dar suporte aos órgãos pélvicos e quadril. Não está claro por que este problema se desenvolve. Sintomas podem incluir dor pélvica, dor durante a micção, constipação, dor durante a relação sexual, ou sensação urgente ou freqüente de urinar.

- Fibromialgia: é uma das desordens do grupo das dores crônicas que afetam estruturas do tecido conectivo, incluindo músculos, ligamentos e tendões. É caracterizada pela dor muscular difusa (ou mialgia) e sensação dolorosa em certas áreas do corpo. As mulheres com fibromialgia podem apresentar fadiga, desordens do sono, dores de cabeça e alterações do humor (como depressão e ansiedade). 
           

DIAGNÓSTICO        
    Como um grande número de condições diferentes pode causar dor pélvica crônica, às vezes é difícil de se encontrar a causa específica.  
          
HISTÓRIA E EXAME FÍSICO           
Uma história clínica completa e um exame físico detalhado do abdome e pelve são componentes essenciais para a avaliação de mulheres com dor pélvica. Em particular, o exame deve incluir a região lombar baixa, abdome, quadril e pelve (exame interno). Testes laboratoriais são indicados dependendo dos resultados do exame físico e incluem hemograma, exame de urina, testes para infecções sexualmente transmitidas e teste de gravidez. 

 
ULTRA-SOM PÉLVICO           
Alguns procedimentos diagnósticos podem ser úteis na identificação da causa da dor pélvica crônica. Por exemplo, o exame de ultra-som pélvico é acurado na detecção de massas pélvicas, incluindo cistos ovarianos (algumas vezes causados por endometriose ovariana) e miomas uterinos. No entanto, o ultra-som não é útil no diagnóstico de síndrome do intestino irritável, diverticulite, ou síndrome da bexiga dolorosa.   
LAPAROSCOPIA           
Um procedimento cirúrgico chamado de laparoscopia pode ser útil no diagnóstico de algumas causas de dor pélvica crônica tais como endometriose e doença inflamatória pélvica crônica.             
A laparoscopia é um procedimento que é freqüentemente realizado com uma internação de 24 horas. Anestesia geral é realizada e uma fina câmera de 10mm é inserida através de uma incisão na região umbilical. Com esta câmera é possível avaliar a cavidade abdominal, especialmente os órgãos reprodutivos. Se a laparoscopia é normal, o médico pode direcionar seus esforços para o diagnóstico e tratamento de causas não ginecológicas de dor pélvica. Se a laparoscopia é anormal (por exemplo, havendo identificação de áreas de endometriose ou tecido anormal), a doença encontrada pode ser tratada ou biopsiada durante o procedimento.            
 
 
LIDANDO COM A DOR  
  Aconselhamento psicológico pode ser oferecido para ajudar as mulheres a lidarem com sua dor pélvica. Há vários tipos de suporte psicossocial:

- A psicoterapia envolve consultas com psicólogo, psiquiatra ou assistente social para discutir respostas emocionais de se viver com dor crônica, falhas ou sucessos no tratamento, e/ou relações pessoais;

 - Psicoterapia de grupo permite que as pessoas comparem suas experiências, superem a tendência de desistir e se tornarem isoladas com a dor, e dá suporte para que a pessoa tente um tratamento mais efetivo;

- Grupos de suporte locais ou on-line que lidam com dor crônica podem também ser úteis;

- Técnicas de fisioterapia para o relaxamento podem aliviar a tensão músculo-esquelética, e pode incluir meditação, relaxamento muscular progressivo e biofeedback.             

 

TRATAMENTO    
      A dor pélvica crônica devido a uma condição ginecológica geralmente é tratada clinicamente. Em alguns casos, no entanto, a cirurgia pode ser o tratamento de escolha. 
          
TRATAMENTO CLÍNICO            
     Medicação pode ser prescrita uma vez que os exames laboratoriais e de imagem sugiram que a dor é devido a uma condição ginecológica. Drogas que podem ser usadas incluem:  - Anti-inflamatórios não esteróides;
- Anticoncepcionais orais;
- Antibióticos, em casos de doença inflamatória pélvica;
- Análogos do GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina), usados para tratar alguns casos de endometriose. 
 
FISIOTERAPIA             
    A fisioterapia de assoalho pélvico é freqüentemente útil para mulheres com músculos pélvicos dolorosos e tensos. Este tipo de fisioterapia visa diminuir a tensão nestes músculos; o tratamento é direcionado aos músculos na vagina, quadril, coxas e região lombar baixa. Os fisioterapeutas que realizam este tipo de fisioterapia devem ser especialmente treinados. 
          
CLÍNICAS DE MANEJO DA DOR            
     Se as medicações não são efetivas no tratamento da dor, a mulher deve ser encaminhada a uma clínica especializada no manejo da dor. 
Os serviços de dor utilizam múltiplas modalidades de tratamento, incluindo:
  - Acupuntura;
  - Biofeedbck e técnicas de relaxamento;
  - Estimulação nervosa;
  - Injeção de anestesia local nos pontos dolorosos.Os serviços de dor podem ajudar mulheres que se tornaram dependentes de narcóticos para o alívio da dor.            
TRATAMENTO CIRÚRGICO            

     Poucas causas ginecológicas de dor pélvica crônica podem ser tratadas cirurgicamente. Por exemplo, algumas mulheres se beneficiam com a remoção cirúrgica de focos de endometriose. A histerectomia pode aliviar a dor pélvica crônica, especialmente quando esta é decorrente de desordens como adenomiose e miomas. No entanto, a dor pode persistir mesmo após a histerectomia, particularmente em mulheres jovens e em mulheres com história de doença inflamatória pélvica crônica ou disfunção do assoalho pélvico. 

Histerectomia não é uma boa escolha para o manejo da dor pélvica crônica em mulheres que ainda pensam em engravidar.             

 A cirurgia para se cortar alguns nervos da pelve também tem sido estudada como tratamento para dor pélvica crônica, mas até o momento esta alternativa não provou ser efetiva para a maioria das mulheres. 

Autor: Willian Kondo - Ginecologista/ Obstetra 
http://corporalefisiopilates.blogspot.com.br/2010/12/dor-pelvica-cronica-em-mulheres.html

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O aleitamento materno pode diminuir o risco de câncer de mama? Veja o que pode te ajudar a minimizar o risco.

 

Por que a amamentação reduz o risco de câncer de mama?

pink ribbon for breast cancer  A investigação apontou para algumas teorias, embora nenhuma tenha sido comprovada. Uma delas é que as mulheres que amamentam têm menos ciclos menstruais ao longo da vida e, portanto, menor exposição ao estrogênio. Outra teoria: Amamentação faz as células da mama mais resistente à mutações que podem causar câncer.

Além disso, há os fatores de estilo de vida que muitas vezes entram em jogo: Amamentação (e grávidas), as mulheres deixam de fumar e beber, tendem a comer alimentos mais saudáveis​​, e, em geral, se cuidam melhor. Esses comportamentos reduzem o risco de câncer de mama.
 

Quanto tempo você deve amamentar para reduzir o seu risco?

Não há uma resposta conclusiva para isso, mas uma pesquisa, como o estudo da Lancet, apontou para uma tendência que quanto maior o tempo de amamentação melhor. Mesmo se você completar com leite em pó, parece que a amamentação ainda reduz o seu risco. 

Dr. Stuebe incentiva as mães que vê em sua prática de amamentar por pelo menos um ano, ou o tempo que a mãe e o bebê conseguirem - na intenção de receber os variados benefícios da amamentação.
 

Mas se você não pode amamentar ...

Não se estresse com isso!
"Eu não quero enviar a mensagem de que você vai ter câncer de mama, se você não amamentar, e que você nunca vai ter se amamentar", explica Dr. Stuebe. Nenhum desses motivos é verdade."

Não se esqueça de que, talvez, a forma mais eficaz única para ajudar a reduzir o risco de câncer é através de hábitos de vida saudáveis ​​dentro de seu controle. Um relatório de 2008 publicado pelo National Institutes of Health afirmou um fato simples que deve ser repetido: "5-10% de todos os casos de câncer podem ser atribuídos a defeitos genéticos, enquanto a 90-95% restantes têm suas raízes no ambiente e estilo de vida. 


Qual o estilo de vida que se referem?

Hábitos como fumar cigarros, uma dieta rica em frituras e carne vermelha, beber álcool em excesso e não realizar atividade física. Isso significa que, a amamentação não é a única maneira de reduzir o risco de câncer de mama: exercício e hábito alimentar saudável, também. A linha de fundo? Amamentar, se puder, mas não se preocupe se você não pode.

http://www.fitpregnancy.com/baby/breastfeeding/does-breastfeeding-really-reduce-your-risk-breast-cancer

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Aleitamento Materno: Não tem desculpa, o leite humano é o melhor alimento para o seu bebê!

Nele estão todos os ingredientes necessários para promover a melhor proteção e o melhor desenvolvimento para o seu filho, não gera custos e não dá trabalho (já que não precisar fabricar ou preparar).
Além de todos os pontos nutricionais importantes, o aleitamento materno, ou seja, a amamentação, tem papel fundamental na criação do vínculo mãe-filho, são momentos de CONTATO, CUIDADO, CARINHO e AMOR.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo por 6 meses e complementado por dois anos ou mais. A introdução precoce de outros alimentos à dieta da criança está associada com:
- mais episódios de diarreia;
- maior número de internações por problemas respiratórios;
- risco de desnutrição;
- menos absorção de nutrientes importantíssimos do leite materno, como ferro e zinco;
- menor eficácia da lactação como método anticoncepcional;
- menor duração do aleitamento materno.

Alguns benefícios da amamentação para a mulher:
- diminuição do risco do câncer de mama e de ovário;
- perda de peso;
- diminuição do sangramento uterino no pós-parto.

Existem mulheres que não podem amamentar? Segundo o Ministério da Saúde, existem sim, como as mães infectadas pelo HIV, HTLV I, e HTLV II, em uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação, que possuam infecção herpética localizada na pele da mama ou varicela, que estejam na fase aguda da doença de chagas ou quando houver sangramento mamilar evidente e aquelas que consumam drogas. Relacionado ao bebê, aqueles portadores de galactosemia não podem receber leite humano ou qualquer outro que contenham galactose.

Abaixo deixo um material da UNICEF e Ministério da Saúde sobre o aleitamento materno. Nele encontramos todas as dicas para quem é mãe e pai de primeira viagem, são esclarecidos alguns tabus como o do leite fraco, dúvidas quanto a pega do bebê, posicionamento para amamentar e muito mais.

 http://www.unicef.org/brazil/pt/aleitamento.pdf

http://mayarafsm.blogspot.com.br/2014/04/aleitamento-materno-amamentacao.html?spref=fb 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Dor na relação sexual? A vulvodínea é caracterizada pela dor na região genital da mulher e quase sempre está relacionada com uma sensação de queimação. Veja no que a fisioterapia uroginecológica pode te ajudar!



      Um transtorno pouco conhecido, que provoca fortes dores na região genital da mulher e pode virar um grande transtorno na vida de um casal, isso é a vulvodínia. Estima-se que aproximadamente 15% das mulheres sofram com este tipo de incômodo em algum momento da vida, mas o sofrimento pode ir além da dor física, gerando problemas no relacionamento e a falta desejo sexual na mulher. A falta de informação sobre o assunto ainda é grande, mas para as que sofrem com a vulvodínia é importante saber que existe tratamento.
     Caracterizada pela dor na região genital da mulher, mais especificamente na vulva e nos lábios, a vulvodínia quase sempre está relacionada com uma queimação ou dor durante a relação sexual ou no simples toque na região. Uma tarefa diária simples como andar de bicicleta, que resulta em uma pressão sobre а vulva, pode gerar dor.
    O transtorno é classificado em dois tipos: localizada e generalizada, que se subdividem em espontânea, provocada e mista. Entre os tipos mais comuns estão: vulvodínia generalizada espontânea, onde a mulher se queixa de queimação constante da vulva e a vulvodínia localizada provocada, onde a dor e queimação podem ser provocadas pelo ato sexual, exame ginecológico,  uso de roupas apertadas, de alguns sabonetes e cremes, entre outros.

      A causa exata do problema ainda permanece desconhecida e o grande desafio está no diagnóstico. Estudos apontam que quase 60% das pacientes relataram visitar três ou mais profissionais de saúde, até receber um diagnóstico. Essa demora atrasa o tratamento e pode levar a transtornos psicossociais também.  Então, o primeiro passo é procurar ajuda com profissionais especializados!

     A mulher que tem queixas de dor e ardência na penetração; durante ou após o intercurso sexual deverá procurar um ginecologista com olhar mais específico em patologia vulvar. Esse profissional realizará o diagnóstico com base na história clínica, no exame físico e no teste do cotonete que auxilia no mapeamento da dor.
      O fisioterapeuta especializado em uroginecologia vai contribuir com o diagnóstico e o tratamento. “Realizamos o exame da musculatura pélvica para avaliar se há pontos de tensão muscular, o grau de contração e principalmente a capacidade de relaxamento. Em muitos casos também será necessária a avaliação psicoemocional dessa paciente”, explica Mônica Lopes.
    O tratamento da vulvodínia é feito através de uma abordagem multidisciplinar, aliando ginecologia, fisioterapia e psicologia. A fisioterapia uroginecológica terá uma atuação fundamental para o retorno da atividade sexual e a diminuição da dor. “Utilizamos técnicas de massagem perineal, contração, relaxamento, eletroterapia analgésica e o biofeedback de eletromiografia (EMG), para um tratamento completo”, reforça a fisioterapeuta. “Através do biofeedback, a paciente aprende a relaxar seus músculos do períneo visualizando isso em telas totalmente interativas”, finaliza Mônica.
     “Ainda não se fala em cura, mas com o tratamento correto, podemos reduzir bastante os sintomas e melhorar muito a qualidade de vida da mulher”, destaca Mônica.

Apesar de relativamente comum, a vulvodínia continua sendo um transtorno que nem sempre é reconhecido facilmente e sua incidência é provavelmente maior do que a relatada em ambientes clínicos.
     Para as que sofrem com o problema, a indicação é sempre procurar apoio médico. Mônica destaca algumas ações que podem minimizar a irritação na região: “É importante evitar uso de sabonetes, detergentes e produtos perfumados. Deve-se aumentar a lubrificação para a relação sexual, com o uso de óleo mineral no lugar dos lubrificantes tradicionais. Além disso, as roupas íntimas devem ser de algodão e é bom evitar as roupas apertadas contra a vulva”, finaliza.

http://www.ladoaladopelavida.org.br/especialistas/monica-lopes/relacao-sexual-entre-homem-e-mulher

sábado, 13 de setembro de 2014

Hábitos intestinais e urinários em mulheres com ou sem queixa de distúrbios urinários e fecais

DICAS


Foto: Algumas dicas para melhorar os hábitos intestinais e urinários em mulheres com ou sem queixa de distúrbios urinários e fecais:

- Ingesta hídrica: Algumas mulheres evitam beber água com medo de perder urina involuntariamente, mas essa prática deve ser evitada pois a desidratação é prejudicial à saúde pois aumenta o risco de infecção urinária e causa constipação intestinal.

- Higiene: é importante que a troca de forro/fraldas sejam frequentes, a limpeza deve ser feita com água e a secagem com toalha macia e unicamente usada para esse fim. A limpeza deve ser feita no sentido ântero-posterior, a fim de evitar infecções.

- Alimentos irritativos: alguns alimentos tem efeito estimulante na bexiga, e isso causa a sensação contante de bexiga cheia e desejo frequente de urinar. Alguns exemplos: abacaxi, laranja, limão, morango, tomate. Outros: cigarro, adoçantes, café, chá preto, chocolate, refrigerante.

- Posição durante a micção e defecação: O estilo de vida, a pressa e a impossibilidade de usar um local tranquilo e limpo, pode interferir na alteração de eliminação urinária e fecal. A posição correta é: sentada no vaso, pernas afastadas, cotovelos apoiados nos joelhos e tronco inclinado para frente, se possível, apoio para os pés com altura de 10 a 15cm. Essa posição permite o relaxamento dos músculos do assoalho pélvico e a função de eliminação se faz por completo. (vide imagem)

Obs: Todas essas orientações podem parecer óbvias, mas vale ressaltar que na prática clínica as dúvidas e correções dos hábitos pessoais se fazem necessárias para alguns pacientes. 

Por Marcela Bonin Cavalheiro Fisioterapeuta Crefito 3/57043-F
(19) 3011-7915


- Ingesta hídrica: Algumas mulheres evitam beber água com medo de perder urina involuntariamente, mas essa prática deve ser evitada pois a desidratação é prejudicial à saúde pois aumenta o risco de infecção urinária e causa constipação intestinal.

- Higiene: é importante que a troca de forro/fraldas sejam frequentes, a limpeza deve ser feita com água e a secagem com toalha macia e unicamente usada para esse fim. A limpeza deve ser feita no sentido ântero-posterior, a fim de evitar infecções.

- Alimentos irritativos: alguns alimentos tem efeito estimulante na bexiga, e isso causa a sensação contante de bexiga cheia e desejo frequente de urinar. Alguns exemplos: abacaxi, laranja, limão, morango, tomate. Outros: cigarro, adoçantes, café, chá preto, chocolate, refrigerante.

- Posição durante a micção e defecação: O estilo de vida, a pressa e a impossibilidade de usar um local tranquilo e limpo, pode interferir na alteração de eliminação urinária e fecal. A posição correta é: sentada no vaso, pernas afastadas, cotovelos apoiados nos joelhos e tronco inclinado para frente, se possível, apoio para os pés com altura de 10 a 15cm. Essa posição permite o relaxamento dos músculos do assoalho pélvico e a função de eliminação se faz por completo. (vide imagem)

Obs: Todas essas orientações podem parecer óbvias, mas vale ressaltar que na prática clínica as dúvidas e correções dos hábitos pessoais se fazem necessárias para alguns pacientes. 

Por Marcela Bonin Cavalheiro Fisioterapeuta Crefito 3/57043-F


domingo, 31 de agosto de 2014

Ótima matéria traduzida da Revista - The Oprah Magazine: Health and Wellness - sobre a atuação da fisioterapia nas diferentes complicações do aparelho genito-urinário durante a gestação e em condições normais da mulher em qualquer fase da vida. Saiba também como evitá-las!!!

Fisioterapia para as ''partes'' femininas


Women abdominal exercises
Quando sentimos que algo não está bem "lá em baixo", isso pode afetar a forma como nós nos sentimos em qualquer outro parte do corpo. Felizmente, há um campo crescente da medicina dedicado ao tratamento destas complicações. Os profissionais de saúde especializados em fisioterapia na saúde da mulher ajudam mulheres (e também em alguns homens) que têm problemas com a relação sexual, micção, fertilidade, preparação para gravidez, recuperação pós-parto e reabilitação após câncer. Eles lidam com as complicações que estamos com vergonha de falar, e por terem muita prática, podem tranquilizar os doentes em seus problemas que nem sempre são curáveis, e também aqueles que possuem indicação de tratamento.

Esta especialidade começou em 1995, quando um grupo de fisioterapeutas ortopédicos reconheceram que suas clínicas foram se enchendo de mulheres cujas preocupações não estavam sendo devidamente abordadas. Fisioterapeutas especializados em saúde da mulher (FESM) são muitas vezes a solução de problemas que ginecologistas, obstetras, urologistas e outros médicos chamam quando confrontados com um mistério para a medicina de gênero específico, como desconforto durante a relação sexual, pós parto ou ao ir ao banheiro. 


Como outros tipos de fisioterapeutas, que se especializam no tratamento de problemas funcionais, dizem que também oferecem serviços pró-ativos, como ajudar as mulheres grávidas a se preparar para um parto mais fácil e prevenir complicações como cesarianas. Aqui estão seis situações em que FESM pode ser capaz de ajudá-la. 



Incontinência urinária

"50% das mulheres adultas terão incontinência em algum momento", diz Jennifer Klestinski, fisioterapeuta, diretor de comunicações da Seção de Saúde da Mulher da Associação Americana de Fisioterapia, que tem um consultório particular em Madison, Wisconsin. "Por causa das diferenças anatômicas, os efeitos da gravidez e do parto, e os efeitos da diminuição de estrogênio, as mulheres têm queixa de incontinência muito mais frequente do que os homens. Mas, com reforço adequado, os dados mostram há chande 85% de chance de resolução completa." 

O tratamento: a fraqueza dos músculos do assoalho pélvico é um fator importante na incontinência, assim, Klestinski orienta que além de realizar exercícios de Kegel, recomenda dobrar: "Envolver os músculos do assoalho pélvico ao fazer outros exercícios como o Pilates para fortalecer os abdominais, costas e quadril''. Outra causa surpreendente é a osteoporose, que atingindo o quadril, faz com que nossa cavidade torácica e abdominal pressionem a bexiga. A FESM reconhece essa alteração durante uma avaliação e pode prescrever exercícios adequados para a perda de densidade óssea. 


Certifique-se de que está praticando exercícios de Kegel corretamente e que aprendeu o treino pélvico para potencializar os resultados. 



Prolapso 

O prolapso é como uma hérnia que afeta principalmente as mulheres. Quando os músculos que sustentam os órgãos pélvicos tornam-se fracos, os órgãos - bexiga, útero, intestino, reto -podem sair do seu lugar de origem e ceder contra a parede da vagina. Como muitas mães sabem, a gravidez é uma causa de prolapso. No entanto, não é apenas o trauma do parto que é um fator de risco, como também os quilos extras adquiridos durante gestação. "Como se fosse o ganho de 15 a 25 kg a mais do que o peso de um bebê empurrando no períneo", diz Klestinski. Isso significa que o ganho de peso excessivo (além do bebê) também pode colocá-la em risco. Manutenção do peso é fundamental para evitar o risco de prolapso. 

O tratamento: Klestinski explica como um FESM levaria uma abordagem holística para tratar o prolapso de órgãos. "Nós trabalhamos de cima para baixo e de baixo para cima. Visto de cima você pode ter peso extra do corpo e baixa pressão adicional de má postura, hábitos urinários disfuncionais ou de aderências devido a cirurgias prévias ou lesões. Partindo de baixo para cima, temos a músculos do assoalho pélvico, que funcionam como uma rede de apoio para os órgãos pélvicos. "Muitos FESM podem ajudar as mulheres a trabalhar e gerenciar o peso através do exercício. Para melhorar ainda mais as questões de suporte de peso, o terapeuta usa técnicas manuais, conscientização do paciente e treino de postura. Além disso, exercícios para fortalecer e tonificar os músculos do assoalho pélvico.



Gravidez e Recuperação 

A gravidez provoca profundas alterações anatômicas e hormonais no corpo. "O corpo de algumas mulheres acomodam essas mudanças com mais facilidade, e em outras precisam de uma boa quantidade de trabalho e assistência", diz Jill Boissonnault, fisioterapeuta, PhD, ex-presidente e fundador da Organização Internacional de Fisioterapeutas em Saúde da Mulher. 

O tratamento de pré-natal: Empurrar um bebê nunca será uma tarefa fácil, mas alguns FESM dizem que massagear o períneo com lubrificante, bem como alongamento dos músculos do quadril e pélvicos, pode ajudar uma mulher a "dilatar" o canal vaginal durante o trabalho de parto, o que pode tornar o parto menos doloroso. Há também evidências de que as mulheres grávidas podem ser ensinadas a contrair e relaxar seus músculos pélvicos corretamente durante o parto, o que pode ajudar a evitar cesarianas. 


O tratamento pós-parto: "Há coisas que uma mulher pode fazer para evitar o risco de disfunção no futuro, como o fortalecimento seu assoalho pélvico através de exercícios de Kegel durante a gravidez e após ela", diz Boissonnault. Ela acrescenta que, na França, onde as visitas pós-parto estão incluídas sob a cobertura nacional de saúde, as novas mães são aconselhadas por um FESM sobre fortalecer os músculos do assoalho pélvico, abdominal e da postura. 



Dor Pélvica 

Muitas mulheres evitam falar sobre isso com seus amigos, familiares e até mesmo com seus parceiros sexuais. A dor pélvica pode ser emocionalmente desgastante, bem como fisicamente insuportável! 

Vulvodínia: Uma aflição dolorosa na vulva que afeta 1 a 16% de mulheres em algum momento de suas vidas, a vulvodinia é descrita neste vídeo do show Dr. Oz (http://www.doctoroz.com/videos/vulvodynia) como uma sensação de  "ácido queimando a pele" ou "dor constante em facada". Ela pode ser causada por trauma na pelve, o que pode resultar a leve dor crônica ou infecções bacterianas, força física, acidentes, cirurgias, ou abuso físico ou sexual. 


Conheço uma mulher de 20 e poucos anos que sofre de vulvodinia desde a infância. Ela suspeita que a causa pode ter sido algo a ver com uma fantasia de quadril mal ajustada durante um passeio de carnaval. Em sua busca por alívio, ela foi encaminhada para ginecologistas, dermatologistas e psicólogos, tentou anestesia tópica, antidepressivos, terapia e conselhos paternalistas como "tomar um copo de vinho e você vai ficará bem." Ela finalmente disse que o sexo sem dor exigiria uma cirurgia, e seu médico aconselhou-a a visitar FESM para se preparar para o procedimento. 


"Muitos médicos presumem que a terapia de saúde física das mulheres só pode levá-la até um certo ponto", diz o terapeuta, Gopi Jhaveri, fisioterapeuta, DPT, co-proprietário do Brooklyn Saúde Fisioterapia, "mas sabemos que pode levá-lo todo o caminho para a recuperação''. Jhaveri desencorajou a cirurgia e, ao invés disso trabalhei com meu amigo em desenvolver um programa de reabilitação. Quatro meses depois, meu amigo alegremente curou a paciente. 


O tratamento: Isso varia de acordo com anatomia, tipo e gravidade dos sintomas da paciente, mas o tratamento muitas vezes inclui a prática regular de exercício manual em casa, e alongamento utilizando dilatadores. São realizados diariamente para fortalecer os músculos pélvicos, evitando produtos abrasivos como sabão, óleo de amêndoa, e utilizando um anestésico local (como lidocaína) durante o sexo. 


Vaginismo: Em 2010, um episódio de A Verdadeira Vida da MTV contou com três mulheres em seus 20 anos, cujas condições pélvica impediram de ter relações sexuais. Tali, uma aspirante a cantora, tinha uma condição chamada de vaginismo, que envolve dor, espasmos involuntários e sensação de aperto da vagina. Como parte do tratamento de Tali, Isa Herrera, FESM, diretora clínico do Renew Fisioterapia em Manhattan, mostrou a Tali e seu namorado como relaxar manualmente sua vagina. 


Herrera é especializada em massagem intra-vaginal para liberar os músculos tensos ou não , responsivos, e também no ensinamento de pacientes e seus parceiros para fazer isso em casa. "Uma em cada três mulheres tem algum tipo de dor pélvica", diz Herrera, que também é autora de Acabando com a Dor Feminina: Manual da mulher. No entanto, diz ela, muitas mulheres não admitem isso. "Eu já ouvi desculpas como" dói menos se eu manter a mudança de posição ou dói porque o meu parceiro é muito grande. "Mas a vagina é uma coisa maravilhosa e deve ser capaz de acomodar praticamente qualquer homem ". Herrera diz que os FESM têm a capacidade de ensinar as mulheres a reconhecer e aliviar o desconforto físico. 


O tratamento: As técnicas variam, mas Herrera diz que muitas vezes resulta de uma avaliação completa da musculatura pélvica com a massagem manual, incluindo técnica de liberação do gatilho ponto, "liberando os nós." Herrera ressaltou que embora a dor pode ocorrer na região pélvica, as abordagens mais bem sucedidas são holística e envolvem todo o corpo. "A dor durante a relação sexual pode causar enorme ansiedade, o que resulta na tensão de diferentes grupos musculares, da pelve, pernas e também o pescoço e costas." Um aspecto importante do tratamento inclui técnicas de respiração e relaxamento do diafragma para ajudar o paciente a lidar com a ansiedade, assim como a dor.


http://www.oprah.com/health/Womens-Health-Physical-Therapy-Pelvic-Floor-Rehab

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Matéria traduzida da Revista - The Oprah Magazine - sobre como exercitar seu assoalho pélvico de maneira fácil e rápida. E como inserí-los em sua rotina!

Os dois exercícios que cada mulher deveria fazer

Fisioterapeutas especialistas em saúde da mulher prometem que estes exercícios pélvicos ajudam a prevenir todos os tipos de problemas específicos do sexo feminino. O primeiro é um clássico, e o outro irá mudar para sempre como você olha para o seu relógio!

 Women pelvic exercises

Parte I
 
Se você nunca sentiu dor pélvica ou prolapso de órgãos, você provavelmente nunca vai querer sentir. A melhor estratégia para ajudar "lá em baixo"? Aquele velho exercício chamado Kegel. Muitas pessoas já ouviram isso antes, pois os especialistas concordam que exercícios de Kegel são os exercícios mais eficazes para melhorar o tônus ​​muscular do assoalho pélvico. "Depois dos 35 anos, a cada 10 anos perdemos 5% da nossa massa muscular", diz o fisioterapeuta especialista em saúde da mulher Kristi Latham. Essa redução ocorre nos músculos em toda parte do corpo e também, naqueles em nossas regiões mais privadas, como o assoalho pélvico. Aqui está um exercício pélvico completo, incluindo exercícios de Kegel e "relógios pélvicos."

Tenha em mente: Assim como você não iria correr com dor em uma torção no tornozelo, você não deve fazer esses exercícios se você tem uma condição pélvica dolorosa (como o vaginismo). Consulte primeiro com um profissional da saúde como um fisioterapeuta especializado.

 

Exercícios de Kegel

A contração do assoalho pélvico pode aumentar a excitação sexual, melhorar a sua capacidade de atingir o orgasmo, ajudá-lo a dominar o controle de sua bexiga e, diz Latham, apoiar os seus órgãos pélvicos e evitar condições temidas como prolapso

Aquecimento 

Quando você está apenas começando, é melhor deitar-se para que você possa se ​​concentrar somente em seu assoalho pélvico.
 

Exercício
Aperte os músculos ao redor da vagina e do ânus. Estes são os músculos que você usa para evitar a passagem de gás, parar o fluxo de urina e os músculos que se contraem durante o orgasmo. Pense tentando puxar os músculos para dentro e para cima (se o assoalho pélvico é fraco, você só vai sentir uma contração leve). Você só terá certeza se está realizando estes exercícios corretamente se sentir os músculos 'apertando', e se não houver o movimento do abdômen ou nádegas. É importante isolar o seu assoalho pélvico.

A rotina 

Para mulheres saudáveis, sem sintomas de disfunção do assoalho pélvico, realize exercícios três vezes por semana: 5 segundos de contração seguido por um período de 10 segundos de descanso, 10 vezes, três vezes por dia (total de 30). Com a prática, você deve ser capaz de fazê-las enquanto está sentado em sua mesa de trabalho ou dirigindo.
 

Avançado

O treinamento de resistência: Aumentar o tempo de contração e diminuir o tempo de descanso: 10 segundos de contração seguido por um período de 3 segundos de descanso.
    

"Arranco": Adicionar no que Latham chama de "filmes rápidos": Apertar e relaxar 5 vezes, tão rápido quanto você pode, seguido por um período de 5 segundos de descanso. Durante 30 vezes ao dia, três vezes por semana (como acima).
 

"Em pé": Tente realizar a qualquer hora de sua rotinas os exercícios acima em pé.


Nota: Provavelmente você já ouviu falar na prática de exercícios de Kegel, é realizado na condição como se estivesse interrompendo o fluxo de urina durante o ato de urinar. Mas uma coisa está mal esclarecida! Realizando os exercícios de Kegel durante a micção, com o objetivo de diminuir ou aumentar a frequência urinária, pode causar o resultado reverso, o refluxo. Isso poderá com o tempo, desenvolver infecção urinária, e também prejudicar a sua coordenação durante a contração muscular pélvica.  

A maioria dos fisioterapeutas são contra a prática de exercícios de Kegel durante a micção. Latham sugere prestar atenção em como seus músculos se comportam após a micção, e só depois realizar os exercícios de Kegel para sentir a diferença entre relaxar e contrair. Então realizem exercícios sempre fora do momento da micção!!!

 http://www.oprah.com/health/Pelvic-Floor-Exercises-for-Women-Kegels-and-Pelvic-Clocks

 
Parte II

Relógio pélvico 
Esses exercícios ajudam na circulação sanguínea dos órgãos pélvicos, aliviam a tensão e rigidez de mulheres que ficam muito tempo sentadas, aumentam a flexibilidade pélvica, ajudam no equilíbrio - não é o bastante pra você? - auxilia também no ganho de consciência da estabilidade da coluna.

Aquecimento
Deite-se de costas. Flexione os joelhos e mantenha os pés apoiados no chão. Mantenha a coluna em uma posição neutra. Imagine que há um relógio em seu abdômen inferior, onde 00:00 está no umbigo, 06:00 está no topo do osso púbico (região pubiana) e seus ossos do quadril são às 09:00 (direita) e 03:00 (esquerda).

Exercício

1) Levar o umbigo em direção a coluna vertebral (movimento de ''encaixar'' as costas do chão). Isso fará com que o relógio se mova para baixo a posição 12:00 (umbigo) e para cima a 06:00 (osso púbico).
2) Mova seu quadril e ossos púbicos girando o relógio de um lado para o outro, da posição 03:00 à 09:00, e vice-verso.
3) Continue em torno do relógio, alcançando cada número, até a posição 12:00. Repita duas ou três vezes, em seguida repita o ciclo no sentido inverso, duas ou três vezes.


A rotina

Para mulheres saudáveis, sem sintomas de disfunção do assoalho pélvico, os relógios devem ser feitos uma vez por dia para manter a cintura pélvica em forma. Aquelas que apresentam alguma disfunção de circulação, podem realizar duas vezes por dia. 

Avançado
Variar a rotina de cada dia: Tente ir a partir de 01:00 para o neutro, em seguida, duas horas para neutro, e continuando assim o tempo todo. Wetzler sugere repetir um movimento, à quatro horas - cinco horas, cinco a seis vezes ao dia ''para realmente sentir a atividade pélvica''.