Saúde

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sábado, 9 de novembro de 2013

Menopausa é um período de mudança na vida da mulher. Uma das mudanças que são notadas por várias mulheres é o aumento na dificuldade com o controle da bexiga e intestino. Os sintomas mais comuns são o aumento da frequência urinária e urgência miccional. Outros sintomas incluem: perda de urina durante a tosse, espirro ou exercício; perda de urina durante o caminho ao banheiro; levantar duas ou mais vezes durante a noite para urinar; infecções urinárias frequentes e constipação. Mulheres, vocês não podem ignorar esses problemas pois raramente eles acabam, e usualmente pioram ao decorrer do tempo. Normalmente interferem muito no trabalho, nas atividades sociais, relações pessoais e sexuais. Por isso, é importante que procurem ajuda pois esses problemas têm tratamento.


Menopausa e controle urinário e intestinal



A menopausa desencadeia problemas como:


1) Fraqueza na musculatura do assoalho pélvico

No início da menopausa, os músculos do assoalho pélvico como os outros músculos do corpo tendem a enfraquecer. Já que esse músculos influenciam o controle da bexiga e intestino, qualquer fraqueza pode resultar em urgência miccional e perda da habilidade de adiar a ida ao banhiero.
Assoalho pélvico fraco pode desempenhar um papal importante no prolapso. O prolapso (a queda de órgãos) é sentido no intróito vaginal como uma protuberância, e pode ser o útero, a bexiga e intestino

2) Menor elasticidade da bexiga

A base da bexiga torna-se menos elástica e, portanto, tem mais dificultadade de alongamento. Como a bexiga é preenchida por urina, a perda de extensão pode irritar o músculo da bexiga fazendo com que seja mais ativo. E essa maior atividade irá causar aumento da frequência urinária. Combinado com o assoalho pélvico fraco, se torna muito mais difícil segurar e adiar a ida ao banheiro.
O programa de treinamento dos músculos do assoalho pélvico podem ajudar a recuperar o controle.

3) Ressecamento vaginal

A queda do hormônio estrógeno resulta em secura vaginal pela falta de produção de muco. A ureta (tubo de saída para bexiga) também desenvolve mudanças similares.
Higiene pessoa é particularmente importante e todas as mulheres dever usar o papel higiênico de frente para trás (nunca de trás para frente). Suco de Cranberry pode ajudar a prevenir infecções do trato urinário!

4) Ganho de peso

Muitas mulheres ganham peso a partir do início da menopausa. Se o ganho de peso é significante, corre-se o risco de resenvolver problemas no controle urinário e intestinal.
Os músculos assoalho pélvico suportam grande peso do corpo, principlamente do abdomen. Qualquer excesso de peso provoca tensão nessa musculatura, enfraquecendo-as. Se isso acontecer, pode-se notar perda urinária durante a tosse ou espirro (incontinência por esforço) ou aumento da frequência ou urgência urinária. É recomendado manter o peso saudável.

5) Outros problemas

Outros problemas crônico de saúde podem causar ou piorar a incontinência. 
Diabetes tem sido identificada como alto risco pelo dano nervoso (neuropatia) que é uma complicação comum da diabetes. A invervação para a bexiga e intestino pode ser lesionada e causa perda de sensibilidade, pobre envaziamento e ocnstipação. Mater a diabetes bem controlada é a melhor maneira de se prevenir e parar o dano nervoso.

6) Histerectomia

Muitas mulheres com menopausa passam por histerectomia (retirada do útero) ou correção de prolapso, e depois desconbrem que têm problemas no controle da bexiga.
Não é claro se é a cirurgia que desencadeia esse problema. Exercícios para o assoalho pélvico antes e logo após a cirurgia devem ser parte do tratamento que é oferecido. 

7) Trauma anal/cirurgia

Muitas mulheres que dão a luz a bebês podem desenvolver problemas de controle intestinal ocorrendo logo no início da menopausa. Durante o nascimento, o esfíncter anal (músculos ao redor no ânus) pode ser lesionado, mas isso pode não se tornar um problema ao longo da vida. Com um programa de exercícios para assoalho pélvico pode resolver esse problema, porém, algumas mulheres necessitam de cirurgia para reparar esse dano.



Prevenção e tratamento 


Há cinco coisas que você pode fazer para recuperar o controle de sua
bexiga ou intestino. Estes são os seguintes:

- Coma bem
Comer uma dieta saudável rica em fibras dietéticas para prevenir prisão de ventre. Precisamos de pelo menos 30gm de fibra por dia. Coma pelo menos 2-3 porções de frutas, 5 de vegetais e 5 de cereais e pães.
É importante obter o equilíbrio certo como apenas adicionar fibra a sua dieta e aumentar seus fluidos (nos casos de constipação isoladamente, sem incontinência). Se os passos descritos neste seção não resolver um problema de constipação em curso, fale com o seu médico.

- Beber bem
Beba de 1,5 - 2 litros de líquido por dia. Beber líquidos extra é recomendado em ambientes quentes
tempo ou durante o exercício. Espalhe uniformemente as suas bebidas durante todo o dia. Água é o melhor. Limite de cafeína, álcool e refrigerantes como estes podem causar irritação da bexiga. Sempre tem uma bebida extra de água.

- Exercite-se regularmente
Mantenha-se em movimento. Recomenda-se exercícios por 30 minutos na maioria dos dias . Lembre-se que caminhar é ótimo exercício .

- Tonificar os músculos do assoalho pélvico
Mantenha seus músculos do assoalho pélvico forte. Estes são os músculos ajudam no controle sobre a sua bexiga e intestino. Use o seu assoalho pélvico!
Aperte os músculos para controlar a sensação de urgência para ir ao banheiro. Quando você sentir vontade de urinar, pare ou sente se estiver em pé.
Aperte seus músculos do assoalho pélvico fortemente. Pense em outra coisa ao invés do urinar.
O desejo deve diminuir ou desaparecer neste momento assim você pode ir ao banheiro sem pressa .

- Prática de bons hábitos de higiene
Ir ao banheiro quando a bexiga se sentir completa ou quando você tem vontade de urinar. Não entrar no hábito de ir ' apenas em alguns casos' . Tire um tempo para esvaziar completamente a bexiga e intestino.
Existem tratamentos disponíveis para o pobre o esvaziamento da bexiga incluindo a posição banheiro correta. A posição sentado no vaso sanitário: sentar no vaso sanitário com os cotovelos nos joelhos , inclinar para a frente e apoiar os pés sobre um banquinho.


© Continence Foundation of Australia – September 2011
www.continence.org.au

sábado, 28 de setembro de 2013

O câncer de mama é a neoplasia de maior ocorrência entre as mulheres, tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Independente da abordagem cirúrgica utilizada, as inúmeras complicações decorrentes do tratamento para tratar estas pacientes são dolorosas, incapacitantes, desagradáveis e perturbam a recuperação. A fisioterapia oncológica mamária tem papel fundamental na recuperação de complicações como limitação de amplitude de movimento e fraqueza muscular do membro homolateral a cirurgia, seroma (é uma coleção de líquido, constituído normalmente de plasma e linfa, no tecido subcutâneo), lesões nervosas, dor, complicações cicatriciais, linfedema, problemas respiratórios e deformidade postural do tronco. A matéria abaixo feita por um fotografo famoso que registra algumas dessas complicações (cicatriz), porém destaca que é apenas uma das ``marcas`` deixadas nessas mulheres e alerta sobre a importância de realizar exames preventivos.

CÂNCER DE MAMA: O EMOCIONANTE TRABALHO SOCIAL DO FOTÓGRAFO DAVID JAY


Câncer de mama: O emocionante trabalho social do fotógrafo David Jay

David Jay,é um renomado fotógrafo de moda acostumado a fotografar as mais belas mulheres do mundo.
Há três anos atrás, uma de sua melhores amigas, com apenas 29 anos, foi diagnosticada com câncer de mama. Jay acompanhou de perto a luta de sua amiga para vencer  a doença e desde então, fotografou mais de 100 jovens mulheres sobreviventes dessa mesma enfermidade. O projeto intitulado, “SCAR” (Survivor Cancer), retrata cruelmente a difícil batalha dessas mulheres que resistiram a essa implacável doença e seguiram suas vidas adiante.
As imagens são fortes. As cicatrizes deixadas pelas operações sofridas para as retiradas das mamas, marcaram mais que a pele dessas mulheres, porém, esses não foram motivos suficientes para que deixassem se despir e mostrassem ao mundo a importância de se aumentar a consciência de todos, sobre os exames médicos preventivos.
No próximo mês de outubro, a Fotomania lançará uma edição especial sobre Fotografia Social - a fotografia como ferramenta de inserção social. Entrevistaremos David Jay, o fotógrafo responsável pelas fotografias desta matéria e muitos outros fotógrafos que contribuem com o seu trabalho para ajudar a melhorar a vida de pessoas que sofrem outros tipos de doenças ou deficiências.
A verba arrecadada com a venda dessa edição será destinada ao Hospital GRAACC que cuida de crianças e adolescentes com câncer. https://www.graacc.org.br/
Colabore!
O ensaio foi dedicado as mais de 10 mil mulheres, entre 18 e 40 anos, que sofreram dessa doença no ano de 2011.
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sábado, 7 de setembro de 2013

A Síndrome da bexiga urinária hiperativa neurogênica, de alta prevalência, é causada principalmente pela hiperatividade do músculo detrusor da bexiga. A patofisiologia ainda é pouco elucidada e existem algumas opções de tratamento cirúrgico e clínico. Muitas vezes são necessários tratamentos conjuntos para melhores resultados. As pesquisas sobre intervenções conservadoras têm crescido nos últimos anos, apontando para novas estratégias de manejo dos sintomas. A eletrostimulação transcutânea do nervo tibial posterior é uma delas, que tem mostrado resultados promissores, de fácil aplicação, boa adesão, baixo custo e com eficiência.



A estimulação transcutânea é um dos recursos utilizados no tratamento de Bexiga Hiperativa, que apresenta sintomas de  urgência miccional (desejo  súbito e abrupto de urinar), associada ou não à urge-incontinência (perda de urina), muitas vezes acompanhada de aumento da frequência miccional e noctúria (vontade de urinar durante a noite).




No tratamento farmacológico, as drogas mais utilizadas são os anticolinérgicos, que causam, porém alguns efeitos adversos.

O tratamento não farmacológico engloba a parte comportamental, fisioterapêutica e cirúrgica.
O tratamento comportamental se resume em orientações baseando-se no volume urinário anotado e no diário miccional, podendo ajustar a ingestão de líquidos de modo que o paciente urine ao redor de 1.500 ml/dia. Tal medida resulta em melhora significativa dos sintomas urinários em cerca de 50% dos pacientes. Outra medida comportamental adotada consiste em orientar os pacientes quanto ao controle da urgência (contração do assoalho pélvico inibindo a urgência antes de ir ao toalete).

A fisioterapia como opção de tratamento utiliza a eletroestimulação do nervo tibial posterior através de aparelho de corrente bifásica (TENS), sendo que um eletrodo fica no maléolo e o outro eletrodo fica aproximadamente 10 cm acima (região do ventre do músculo tibial posterior).

Estudos vêm demonstrado a eficácia deste tipo de recurso na melhora dos sintomas urinários, além de ser um procedimento relativamente barato, não invasivo e livre de efeitos colaterais farmacêuticos.


Segue um vídeo que ilustra bem a aplicação deste recurso. Só clicar no link abaixo!

sábado, 17 de agosto de 2013

A maioria das pessoas não conhecem essa região chamada períneo, que na mulher fica entre o ânus e a vagina. Essa região contêm músculos, que como qualquer outro precisa de contração para não perder a força. O seu fortalecimento ajuda tanto a prevenir problemas futuros desta região, como incontinência urinária, prolapsos uterinos, etc., e também ajuda no melhor desempenho sexual. A fisioterapia uroginecológica ajuda na conscientização correta da contração deste músculo e na realização de exercícios específicos desta região.

PERÍNEO BEM TRABALHADO GARANTE VIDA SEXUAL ANIMADA E POSTURA FIRME


Um mistério: na era do culto ao corpo, quando tanta gente sabe nomes de músculos na ponta da língua, o períneo permanece desconhecido e mal aproveitado

Claro, não dá para exibir essa musculatura, mais profunda. Mas será preciso tanta sutileza para lidar com essa estrutura essencial a funções básicas como fazer xixi, sexo ou manter a postura?

"Pouca gente sabe onde é [o períneo]. Há um tabu enorme, já começa no reconhecimento de um lugar que pertence ao seu corpo", diz a fisioterapeuta Betty Gervitz, especialista em dança e saúde e doutoranda em gerontologia pela Unifesp.

Um sinônimo para períneo é assoalho pélvico. Desse jeito, fica mais fácil imaginar sua localização no corpo. Mesmo assim, não é fácil encontrar esse "chão". Afinal, ele se mexe, embora a maioria não se dê conta disso.

 TRABALHO PESADO

Além de pouco usado em movimentos conscientes, o assoalho pélvico tem outra particularidade: é ele que sustenta os órgãos genitais.

O fisioterapeuta Gustavo Sutter Latorre, editor do portal Perineo.net, compara o assoalho pélvico a uma cama elástica que vai do osso púbico ao cóccix. "Só que essa cama não cede ao peso simplesmente, ela faz uma força contrária, empurrando [os órgãos] para cima."

Na mulher, o trabalho é mais pesado: o assoalho pélvico sustenta mais órgãos (útero, ovários) e, frequentemente, o peso da gravidez.

Exercitar o períneo é bom para homens e mulheres de qualquer idade, mas é um cuidado mais importante para a mulher que já teve filhos, segundo Ana Carolina Basso Schmitt, doutora em saúde pública e fisioterapeuta,

Fazer um treino de força regular é a melhor forma de prevenir problemas futuros, como a incontinência urinária na velhice.

E de ganhar muito no curto prazo. "Exercícios para o períneo deixam a região genital mais bem irrigada, forte, viva", afirma Latorre.

Todas as práticas de ioga incluem exercícios para o períneo, lembra Anderson Allegro, professor da escola Aruna Yoga, em São Paulo. "O mula bandha, contração sustentada do períneo, é ensinado desde as primeiras aulas. Ele dá o chão para a realização das posturas."

Na ioga, a base da coluna, onde o períneo se insere, está ligada à kundalini, energia de vida, do despertar, da sexualidade.

"Contrair o períneo regularmente devolve o prazer pela vida. Sexual, sim, mas não é o foco. É vitalidade em geral, para mulheres e homens", afirma Allegro.
Os exercícios que contraem a região da pelve preservam a saúde dos testículos e da próstata. E podem ajudar a função erétil.

"A musculatura do períneo ajuda o músculo eretor do pênis a atingir o grau máximo de ereção", diz Latorre.

Nas mulheres, o treino aumenta a lubrificação e a sensibilidade do canal vaginal.

POMPOARISMO

A agente de turismo Júlia, 28, aprendeu a contrair conscientemente o períneo em um curso de pompoarismo. Na técnica, originária da Ásia, bolinhas de metal ou plástico são introduzidas na vagina com a função de halteres, para o desenvolvimento da força e do controle motor dos músculos.

No Brasil, o pompoarismo é mais associado à pornografia ou a "sexo de resultados" (tipo "agarre seu homem"). Mas sua base é a mesma dos exercícios usados em tratamentos fisioterápicos ou em protocolos médicos, como o que o ginecologista norte-americano Arnold Kegel criou nos anos 1940 (os "exercícios de Kegel").

Bolinhas tailandesas (ben wa) ou cones são usados para praticar contrações e "manobras" --que podem depois ser reproduzidas com o parceiro. "No começo, é difícil contrair, respirar e ainda curtir. Depois, fica gostoso e você quer praticar sempre", afirma Júlia.

Para quem prefere uma técnica menos "invasiva", algumas atividades físicas ajudam tanto quanto a arte do pompoarismo no fortalecimento do assoalho pélvico.

No pilates, por exemplo, a contração do períneo é sempre solicitada para estabilizar a coluna, segundo Isaías Vieira, coordenador de pilates da academia Bio Ritmo.

"Quando você vai fazer a organização do quadril, contrai o períneo para aproximar os dois ísqueos (ossinhos na parte inferior do quadril) e, depois, o cóccix do osso do púbis. A coluna lombar fica bem posicionada e dá uma base sólida para a organização das outras articulações", explica Gervitz.

Nas aulas de pilates, além desse acionamento sutil do assoalho pélvico, a contração interna é realizada junto com movimentos maiores, que envolvem outros músculos, como os de elevação da coluna lombar, diz Vieira.

Fazer a báscula do quadril (um balanço para frente) é uma das formas mais fáceis de contrair o períneo. É por isso que a dança do ventre é uma boa atividade para fortalecer o assoalho pélvico.

"Não é só a dança do ventre. O balé também trabalha muito esse encaixe do quadril", lembra Débora Sabongi, bailarina e professora de dança do ventre.

COORDENAÇÃO FINA

Mesmo assim, a dança oriental é uma das mais indicadas, segundo o fisioterapeuta Latorre. "Ela mobiliza a pelve e desenvolve uma coordenação motora muito fina da região do quadril."

Já a musculação tradicional, em aparelhos, pouco ou nada faz por essa área do nosso corpo, segundo Luciano D'Elia, educador físico especialista em treinamento funcional. "No treino funcional, ao contrário, a musculatura pélvica, a lombar e a abdominal são o ponto de partida dos exercícios", diz. 
Fonte: Folha

domingo, 4 de agosto de 2013

Prepare seu corpo para a gravidez! É importante a gestante receber orientações sobre as possíveis complicações que a gravidez pode acarretar e ter uma boa qualidade de vida durante esse período. A fisioterapia obstétrica trabalha na prevenção e tratamento de sintomas provocados durante toda a gestação. Vale a pena ler, principalmente as futuras mamães!!!


Cinco maneiras de preparar o seu corpo para a gravidez

Se ter filhos faz parte do seu plano a 10 anos ou se decidiu agora que é hora de começar a tentar, nunca é cedo demais para começar a preparar o seu corpo para a gravidez. 


Tenha a certeza de que o seu corpo está pronto para carregar um bebê, abordando qualquer dor ou problemas associados com a postura ou fraqueza muscular antes de pensar na gravidez. Infelizmente, esses problemas podem piorar durante a gravidez e causar dor e disfunção. 
A boa notícia é que um fisioterapeuta pode avaliar, diagnosticar e tratar problemas músculo-esqueléticos pré-gravidez e continuar a ajudá-la durante a gravidez e pós-parto. 
Veja como neste excelente artigo da fisioterapeuta Marianne Ryan.

Dicas para ajudar a preparar o seu corpo para a gravidez

  • Fortalecer os músculos pélvicos. Para fortalecer estes músculos, use contrações do pavimento pélvico (comumente referidos como exercícios de Kegel), que envolvem contração suavemente os músculos do esfíncter (em vez das nádegas e coxas). Estes exercícios ajudam a prevenir fugas quando a mulher espirra, tosse, etc, e também podem ajudar a reduzir a dor pélvica durante a gravidez. No entanto, muitas mulheres fazem estes exercícios incorretamente (talvez porque os músculos estão muito tensos e precisam ser relaxado antes fortalecimento). Os fisioterapeutas especializados em saúde da mulher podem instruí-la sobre como realizar estes exercícios de forma segura e correta.


  • Prepare-se para "barriga do bebé", concentrando-se na sua zona abdominal. Exercícios básicos podem ajudar a prevenir a diástase (separação muscular reto-abdominal). A sua barriga cresce, os músculos abdominais, que correm verticalmente ao longo de cada lado do umbigo podem ser forçados para fora, como a abertura de um fecho, e o resultado pode ser dor lombar, dor pélvica ou outras lesões. Mas cuidado, alguns exercícios abdominais aumentam a probabilidade de desenvolver diástase dos retos.

  • Respire! Aprender a respiração adequada e técnicas de relaxamento. O seu fisioterapeuta vai ajudar a preparar o corpo e a mente para uma gravidez saudável. É importante aprender a expirar corretamente antes de realizar qualquer exercício. Com a técnica adequada, o seu core e os músculos do pavimento pélvico contraem-se automaticamente, e isso vai levar a ótima estabilidade e proteção de lesões.

  • Começar uma rotina de exercícios regulares. O exercício vai ajudar a reduzir a quantidade de cortisol (hormona do stress) e vai aumentar a sua força muscular e cardiovascular, força que você precisa para carregar esse peso extra. Depois de engravidar, considere atividades de relativamente baixo impacto, como natação, caminhada em superfícies planas ou bicicleta. As corredores devem estar cientes de que o afrouxamento dos seus ligamentos podem torná-las mais suscetíveis a lesões no joelho e no tornozelo. Além disso, como os músculos e ligamentos que sustentam órgãos pélvicos da mulher enfraquecem um pouco, o choque repetitivo de correr pode causar o prolapso de órgãos pélvicos. Pode ainda usar roupas que ofereçam maior suporte do pavimento pélvico.


  • Pratique uma boa postura. Má postura pode ter um efeito importante sobre o seu corpo, particularmente no que diz respeito à dor durante a gravidez. Um fisioterapeuta pode avaliar a sua postura e sugerir exercícios de fortalecimento muscular e educação de estilo de vida (como não sentar à mesa por longos períodos, e levar as suas compras de supermercado corretamente). Estabelecer hábitos saudáveis ​​de postura pré-gravidez irá diminuir a probabilidade de desenvolver lombalgia e dor pélvica.

No meio de planeamento e emoção, reserve um tempo para preparar o seu corpo para os desafios gratificantes que tem pel
a frente.

sábado, 3 de agosto de 2013

Hoje em dia, é cada vez mais comum mulheres jovens começarem a desenvolver sintomas de Incontinência Urinária, apesar de ser uma doença que afeta principalmente mulheres acima dos 60 anos. A prática de exercício físico intenso propicia o surgimento, pois durante esses exercícios a pressão intra-abdominal tende a aumentar refletindo na necessidade de ter boa força na musculatura do assoalho pélvico para suportar essa pressão. Atenção aquelas que praticam exercicio regularmente, é preciso realizar exercícios específicos para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e evitar a perda de urina.


Boa tarde. Essa matéria é antiga mais explica de um jeito bem didático dos diferentes mecanismos que podem provocar os tipos de Bexiga Neurogênica. A fisioterapia uroginecologica é um recurso utilizado para tratamento de desta enfermidade. Um dos principais tratamentos é através de terapia comportamental, que ensina a mãe das crianças e elas também a mudar alguns hábitos de vida. Leiam vale a pena! Para pais e familiares de crianças e adolescentes portadores de Bexiga Neurogênica e outros problemas urológicos.




Bexiga Neurogênica: Tipos


É só uma ou tem um monte?



Uma bexiga neurogênica nunca é igual à outra, mas com o passar do tempo foi observado que mesmo sendo todas diferentes existem algumas peculiaridades entre elas.
Basicamente elas podem ser hipoativa ou hiperativa.


Mas o que é isso?
Temos uma bexiga neurogênica hipoativa quando o músculo da bexiga (detrusor) não contrai. Já vimos que para a urina sair o músculo precisa contrair e o esfíncter externo abrir. Nesse caso quando a urina sai é por transbordamento, ou seja, a urina vaza quando a bexiga está cheia demais e com isso a bexiga vai ficando cada vez maior, pois nunca esvazia corretamente e sempre sobra muita urina dentro dela.
Além disso, podemos ter o crescimento de bactérias e formação de cálculos porque a urina residual (aquela que sobra na bexiga) acumula muco e sedimentos.
Uma vez que o músculo não contrai, a urina sai porque a bexiga está muito cheia, ocorre vazamento (perda por transbordamento). Eu entendo que esta é uma situação bastante assustadora para as famílias, especialmente para as mães, porque elas acreditam que a criança urina naturalmente, o que não é verdade, mas é algo que precisa ficar bem entendido: crianças com bexiga neurogênica não apresentam micção, ato espontâneo e fisiológico de eliminar a urina, elas perdem urina e sem sentir.


Já na bexiga hiperativa o músculo detrusor contrai involuntariamente e independente da bexiga estar cheia ou vazia. Na maioria das vezes temos, nesse caso, uma bexiga pequena por não estar acostumada com grandes quantidades de urina e com paredes grossas, porque contrai o tempo todo e acaba ganhando tônus muscular. Esse tipo de bexiga neurogênica tende a ser acompanhada de Refluxo Vesicoureteral (urina volta da bexiga para os rins) devido às altas pressões que ela trabalha.
Nos dois casos, se não houver tratamento adequado, observamos infecções urinárias recorrentes e sintomáticas que é muito preocupante devido à lesão que pode causar aos rins, além da grande inconveniência da incontinência urinária.

Como descobrir se seu filho(a) tem bexiga neurogênica?
  • Já desconfie se seu filho(a) nasceu com Mielomeningocele ou alguma lesão na medula, entre outras doenças como Esclerose Múltipla e Paralisia Cerebral.
  • Se seu filho(a) faz pouco xixi e em gotinhas
  • Se tem infecções urinárias com sintomas.
  • Se sente dor na barriga.


Se você observar alguns desses sintomas procure um Urologista Pediátrico, ele vai pedir exames, investigar e te ajudar! 
E a Bexiga Neurogênica tem tratamento?
Tratamento sim, já visto em muitos casos com boa recuperação, no entanto a cura é incomum.
Colaboração de Suellen Santos.
Obrigada!


http://uroped.blogspot.com.br/2012/02/bexiga-neurogenica-tipos.html?spref=fb