Nele estão todos os ingredientes necessários para promover a melhor
proteção e o melhor desenvolvimento para o seu filho, não gera custos e
não dá trabalho (já que não precisar fabricar ou preparar).
Além de
todos os pontos nutricionais importantes, o aleitamento materno, ou
seja, a amamentação, tem papel fundamental na criação do vínculo
mãe-filho, são momentos de CONTATO, CUIDADO, CARINHO e AMOR.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam
o aleitamento materno exclusivo por 6 meses e complementado por dois
anos ou mais. A introdução precoce de outros alimentos à dieta da
criança está associada com:
- mais episódios de diarreia;
- maior número de internações por problemas respiratórios;
- risco de desnutrição;
- menos absorção de nutrientes importantíssimos do leite materno, como ferro e zinco;
- menor eficácia da lactação como método anticoncepcional;
- menor duração do aleitamento materno.
Alguns benefícios da amamentação para a mulher:
- diminuição do risco do câncer de mama e de ovário;
- perda de peso;
- diminuição do sangramento uterino no pós-parto.
Existem mulheres que não podem amamentar? Segundo o Ministério da
Saúde, existem sim, como as mães infectadas pelo HIV, HTLV I, e HTLV II,
em uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação, que possuam
infecção herpética localizada na pele da mama ou varicela, que estejam
na fase aguda da doença de chagas ou quando houver sangramento mamilar
evidente e aquelas que consumam drogas. Relacionado ao bebê, aqueles
portadores de galactosemia não podem receber leite humano ou qualquer
outro que contenham galactose.
Abaixo deixo um material da
UNICEF e Ministério da Saúde sobre o aleitamento materno. Nele
encontramos todas as dicas para quem é mãe e pai de primeira viagem, são
esclarecidos alguns tabus como o do leite fraco, dúvidas quanto a pega
do bebê, posicionamento para amamentar e muito mais.
http://www.unicef.org/brazil/pt/aleitamento.pdf
http://mayarafsm.blogspot.com.br/2014/04/aleitamento-materno-amamentacao.html?spref=fb
O profissional especialista em fisioterapia na Saúde da Mulher, atua tanto na prevenção como reabilitação de diferentes queixas relacionadas às áreas de uroginecologia, dor pélvica crônica, menopausa, endometriose, oncologia mamária e ginecológica, gestação e pós-parto. O tratamento individual específico para cada condição têm como principal objetivo a melhoria da qualidade de vida da mulher.
Saúde
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Dor na relação sexual? A vulvodínea é caracterizada pela dor na região genital da mulher e quase sempre está relacionada com uma sensação de queimação. Veja no que a fisioterapia uroginecológica pode te ajudar!
Um transtorno pouco conhecido, que provoca fortes dores na região genital da mulher e pode virar um grande transtorno na vida de um casal, isso é a vulvodínia. Estima-se que aproximadamente 15% das mulheres sofram com este tipo de incômodo em algum momento da vida, mas o sofrimento pode ir além da dor física, gerando problemas no relacionamento e a falta desejo sexual na mulher. A falta de informação sobre o assunto ainda é grande, mas para as que sofrem com a vulvodínia é importante saber que existe tratamento.
Caracterizada pela dor na região genital da mulher, mais especificamente na vulva e nos lábios, a vulvodínia quase sempre está relacionada com uma queimação ou dor durante a relação sexual ou no simples toque na região. Uma tarefa diária simples como andar de bicicleta, que resulta em uma pressão sobre а vulva, pode gerar dor.
O transtorno é classificado em dois tipos: localizada e generalizada, que se subdividem em espontânea, provocada e mista. Entre os tipos mais comuns estão: vulvodínia generalizada espontânea, onde a mulher se queixa de queimação constante da vulva e a vulvodínia localizada provocada, onde a dor e queimação podem ser provocadas pelo ato sexual, exame ginecológico, uso de roupas apertadas, de alguns sabonetes e cremes, entre outros.
A causa exata do problema ainda permanece desconhecida e o grande desafio está no diagnóstico. Estudos apontam que quase 60% das pacientes relataram visitar três ou mais profissionais de saúde, até receber um diagnóstico. Essa demora atrasa o tratamento e pode levar a transtornos psicossociais também. Então, o primeiro passo é procurar ajuda com profissionais especializados!
A mulher que tem queixas de dor e ardência na penetração; durante ou após o intercurso sexual deverá procurar um ginecologista com olhar mais específico em patologia vulvar. Esse profissional realizará o diagnóstico com base na história clínica, no exame físico e no teste do cotonete que auxilia no mapeamento da dor.
O fisioterapeuta especializado em uroginecologia vai contribuir com o diagnóstico e o tratamento. “Realizamos o exame da musculatura pélvica para avaliar se há pontos de tensão muscular, o grau de contração e principalmente a capacidade de relaxamento. Em muitos casos também será necessária a avaliação psicoemocional dessa paciente”, explica Mônica Lopes.
O tratamento da vulvodínia é feito através de uma abordagem multidisciplinar, aliando ginecologia, fisioterapia e psicologia. A fisioterapia uroginecológica terá uma atuação fundamental para o retorno da atividade sexual e a diminuição da dor. “Utilizamos técnicas de massagem perineal, contração, relaxamento, eletroterapia analgésica e o biofeedback de eletromiografia (EMG), para um tratamento completo”, reforça a fisioterapeuta. “Através do biofeedback, a paciente aprende a relaxar seus músculos do períneo visualizando isso em telas totalmente interativas”, finaliza Mônica.
“Ainda não se fala em cura, mas com o tratamento correto, podemos reduzir bastante os sintomas e melhorar muito a qualidade de vida da mulher”, destaca Mônica.
Apesar de relativamente comum, a vulvodínia continua sendo um transtorno que nem sempre é reconhecido facilmente e sua incidência é provavelmente maior do que a relatada em ambientes clínicos.
Para as que sofrem com o problema, a indicação é sempre procurar apoio médico. Mônica destaca algumas ações que podem minimizar a irritação na região: “É importante evitar uso de sabonetes, detergentes e produtos perfumados. Deve-se aumentar a lubrificação para a relação sexual, com o uso de óleo mineral no lugar dos lubrificantes tradicionais. Além disso, as roupas íntimas devem ser de algodão e é bom evitar as roupas apertadas contra a vulva”, finaliza.
http://www.ladoaladopelavida.org.br/especialistas/monica-lopes/relacao-sexual-entre-homem-e-mulher
sábado, 13 de setembro de 2014
Hábitos intestinais e urinários em mulheres com ou sem queixa de distúrbios urinários e fecais
DICAS
- Ingesta hídrica: Algumas mulheres evitam beber água com medo de perder urina involuntariamente, mas essa prática deve ser evitada pois a desidratação é prejudicial à saúde pois aumenta o risco de infecção urinária e causa constipação intestinal.
- Higiene: é importante que a troca de forro/fraldas sejam frequentes, a limpeza deve ser feita com água e a secagem com toalha macia e unicamente usada para esse fim. A limpeza deve ser feita no sentido ântero-posterior, a fim de evitar infecções.
- Alimentos irritativos: alguns alimentos tem efeito estimulante na bexiga, e isso causa a sensação contante de bexiga cheia e desejo frequente de urinar. Alguns exemplos: abacaxi, laranja, limão, morango, tomate. Outros: cigarro, adoçantes, café, chá preto, chocolate, refrigerante.
- Posição durante a micção e defecação: O estilo de vida, a pressa e a impossibilidade de usar um local tranquilo e limpo, pode interferir na alteração de eliminação urinária e fecal. A posição correta é: sentada no vaso, pernas afastadas, cotovelos apoiados nos joelhos e tronco inclinado para frente, se possível, apoio para os pés com altura de 10 a 15cm. Essa posição permite o relaxamento dos músculos do assoalho pélvico e a função de eliminação se faz por completo. (vide imagem)
Obs: Todas essas orientações podem parecer óbvias, mas vale ressaltar que na prática clínica as dúvidas e correções dos hábitos pessoais se fazem necessárias para alguns pacientes.
Por Marcela Bonin Cavalheiro Fisioterapeuta Crefito 3/57043-F
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