Saúde

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sábado, 28 de setembro de 2013

O câncer de mama é a neoplasia de maior ocorrência entre as mulheres, tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Independente da abordagem cirúrgica utilizada, as inúmeras complicações decorrentes do tratamento para tratar estas pacientes são dolorosas, incapacitantes, desagradáveis e perturbam a recuperação. A fisioterapia oncológica mamária tem papel fundamental na recuperação de complicações como limitação de amplitude de movimento e fraqueza muscular do membro homolateral a cirurgia, seroma (é uma coleção de líquido, constituído normalmente de plasma e linfa, no tecido subcutâneo), lesões nervosas, dor, complicações cicatriciais, linfedema, problemas respiratórios e deformidade postural do tronco. A matéria abaixo feita por um fotografo famoso que registra algumas dessas complicações (cicatriz), porém destaca que é apenas uma das ``marcas`` deixadas nessas mulheres e alerta sobre a importância de realizar exames preventivos.

CÂNCER DE MAMA: O EMOCIONANTE TRABALHO SOCIAL DO FOTÓGRAFO DAVID JAY


Câncer de mama: O emocionante trabalho social do fotógrafo David Jay

David Jay,é um renomado fotógrafo de moda acostumado a fotografar as mais belas mulheres do mundo.
Há três anos atrás, uma de sua melhores amigas, com apenas 29 anos, foi diagnosticada com câncer de mama. Jay acompanhou de perto a luta de sua amiga para vencer  a doença e desde então, fotografou mais de 100 jovens mulheres sobreviventes dessa mesma enfermidade. O projeto intitulado, “SCAR” (Survivor Cancer), retrata cruelmente a difícil batalha dessas mulheres que resistiram a essa implacável doença e seguiram suas vidas adiante.
As imagens são fortes. As cicatrizes deixadas pelas operações sofridas para as retiradas das mamas, marcaram mais que a pele dessas mulheres, porém, esses não foram motivos suficientes para que deixassem se despir e mostrassem ao mundo a importância de se aumentar a consciência de todos, sobre os exames médicos preventivos.
No próximo mês de outubro, a Fotomania lançará uma edição especial sobre Fotografia Social - a fotografia como ferramenta de inserção social. Entrevistaremos David Jay, o fotógrafo responsável pelas fotografias desta matéria e muitos outros fotógrafos que contribuem com o seu trabalho para ajudar a melhorar a vida de pessoas que sofrem outros tipos de doenças ou deficiências.
A verba arrecadada com a venda dessa edição será destinada ao Hospital GRAACC que cuida de crianças e adolescentes com câncer. https://www.graacc.org.br/
Colabore!
O ensaio foi dedicado as mais de 10 mil mulheres, entre 18 e 40 anos, que sofreram dessa doença no ano de 2011.
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sábado, 7 de setembro de 2013

A Síndrome da bexiga urinária hiperativa neurogênica, de alta prevalência, é causada principalmente pela hiperatividade do músculo detrusor da bexiga. A patofisiologia ainda é pouco elucidada e existem algumas opções de tratamento cirúrgico e clínico. Muitas vezes são necessários tratamentos conjuntos para melhores resultados. As pesquisas sobre intervenções conservadoras têm crescido nos últimos anos, apontando para novas estratégias de manejo dos sintomas. A eletrostimulação transcutânea do nervo tibial posterior é uma delas, que tem mostrado resultados promissores, de fácil aplicação, boa adesão, baixo custo e com eficiência.



A estimulação transcutânea é um dos recursos utilizados no tratamento de Bexiga Hiperativa, que apresenta sintomas de  urgência miccional (desejo  súbito e abrupto de urinar), associada ou não à urge-incontinência (perda de urina), muitas vezes acompanhada de aumento da frequência miccional e noctúria (vontade de urinar durante a noite).




No tratamento farmacológico, as drogas mais utilizadas são os anticolinérgicos, que causam, porém alguns efeitos adversos.

O tratamento não farmacológico engloba a parte comportamental, fisioterapêutica e cirúrgica.
O tratamento comportamental se resume em orientações baseando-se no volume urinário anotado e no diário miccional, podendo ajustar a ingestão de líquidos de modo que o paciente urine ao redor de 1.500 ml/dia. Tal medida resulta em melhora significativa dos sintomas urinários em cerca de 50% dos pacientes. Outra medida comportamental adotada consiste em orientar os pacientes quanto ao controle da urgência (contração do assoalho pélvico inibindo a urgência antes de ir ao toalete).

A fisioterapia como opção de tratamento utiliza a eletroestimulação do nervo tibial posterior através de aparelho de corrente bifásica (TENS), sendo que um eletrodo fica no maléolo e o outro eletrodo fica aproximadamente 10 cm acima (região do ventre do músculo tibial posterior).

Estudos vêm demonstrado a eficácia deste tipo de recurso na melhora dos sintomas urinários, além de ser um procedimento relativamente barato, não invasivo e livre de efeitos colaterais farmacêuticos.


Segue um vídeo que ilustra bem a aplicação deste recurso. Só clicar no link abaixo!